Saúde e bem-estar

Cruelty free: tudo sobre produtos não testados em animais

9 de novembro de 2022
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Com o crescimento do interesse pelo consumo sustentável, as pessoas buscam cada vez mais por produtos livres de testes em animais. Sendo assim, o cruelty free surgiu como uma necessidade para diminuir os processos de testes de produtos em animais.

A Coty traz em seu portfólio de marcas a Risqué, que é aprovada no programa Leaping Bunny, sendo a primeira a ser aprovada na organização Cruelty Free International. 

Neste conteúdo, vamos explicar mais sobre o cruelty free e os programas que garantem a produção de produtos livres de testes em animais. Confira!

O que é cruelty free?

Cruelty free, em tradução livre, significa “livre de crueldade”. Nas empresas de cosméticos, o termo é utilizado para definir que testes em animais não são utilizados para avaliar a qualidade de um produto. Para garantir a eficácia dos cosméticos, são aplicadas alternativas que garantem a segurança de animais, pessoas e da natureza.

Durante muitos anos, diversas indústrias adotaram os testes em animais como uma regra para garantir a qualidade dos produtos, e o procedimento serve para identificar possíveis reações da composição do produto ou analisar a eficácia da formulação. 

O programa Leaping Bunny é reconhecido como o certificado padrão ouro para cosméticos, cuidados pessoais, entre outros produtos, livre de crueldade animal. Os requisitos para adquirir o selo vão além de legislações restritivas aos testes em animais. 

O coelho é um dos animais mais violentados por testes laboratoriais, e sua imagem foi escolhida para estampar selos que representam a causa cruelty free. 

Entretanto, diversos animais sofrem durante o processo, seja no teste em si ou por maus tratos do dia a dia, e alguns são até sacrificados, ou seja, suas vidas se resumem à rotina do laboratório. 

Atualmente, a sociedade está em constante desenvolvimento e o mercado está no mesmo processo de transformação para um mundo melhor. Dessa forma, para evitar esse tipo de situação, diversas empresas estão adotando o selo cruelty free e utilizando a tecnologia como apoio nos testes

Cruelty free x Vegano: quais as diferenças?

Homem segurando uma caixa de madeira com abelhas dentro.
Para que um produto seja considerado vegano, deve ser livre de qualquer ingrediente de origem animal.

O selo de cruelty free e vegano podem ser facilmente confundidos na embalagem de um produto. Contudo, por mais que as premissas sejam parecidas em relação aos animais e ao meio ambiente, os princípios são bem diferentes na prática.  

Os produtos veganos são aqueles que não são utilizados ingredientes de origem animal na composição, como leite, mel, colágeno de origem animal, albumina, cera de abelha, lanolina, carmim, etc. Por isso, é comum que esses produtos tenham matérias-primas sintéticas.

Já os produtos cruelty free são aqueles que não passam por testes em animais em nenhuma fase do processo de produção, tanto na fase de desenvolvimento ou na etapa de finalização.

Sendo assim, todo produto vegano é cruelty free, mas nem todo produto cruelty free é vegano.

Afinal, os produtos cruelty free passam por algum teste?

No Brasil, existem diversos testes que são obrigatórios por lei – cada país define os testes necessários para cada tipo de produto e quais são os métodos aceitos e ou válidos. No caso de cosméticos cruelty free, as alternativas de teste são:

  • Teste in vitro: acontece em ambientes controlados e fechados de um laboratório, em tubos de ensaio;
  • Teste in vivo: feito em  humanos como voluntários ou por meio de tecnologias, como o desenvolvimento artificial de tecidos, como olhos, gengiva, pele, entre outros, em laboratório.

Atualmente, já existem softwares e sistemas de última geração que contribuem para o Cruelty Free, simulando com eficácia possíveis reações do produto em contato com os seres humanos

Como verificar se um produto é realmente cruelty free?

Pessoa segurando cartaz em prol do movimento cruelty free.
Fique de olho nas marcas que adotam o selo cruelty free!

Por incrível que pareça, algumas marcas costumam autointitular os produtos como cruelty free de maneira indevida, com o objetivo de alcançar os consumidores mais ambientalmente conscientes. 

As razões que podem levar a isso são diversas, por exemplo: a empresa em si pode não realizar testes em animais, porém, os ingredientes utilizados na composição passam por tais testes. Sendo assim, o produto não pode ser considerado cruelty free.

Para identificar se um produto realmente não realiza testes em animais, basta procurar pelo selo cruelty free no rótulo da embalagem. Além disso, você pode pesquisar o nome da empresa no site da ONG Projeto Esperança Animal (PEA) – eles atualizam frequentemente a lista de indústrias que não fazem testes em animais.

Quais são os principais selos cruelty free?

O Leaping Bunny é o selo de ouro da cruelty free, porém, existem outros tipos no mercado. Conheça os principais a seguir:

  • Leaping Bunny: selo internacional mais antigo no mercado que garante que a empresa passou por uma série de auditorias e segue à risca o cruelty free. Traz a imagem do coelho, um dos principais animais utilizados em testes;
  • PEA: as empresas cruelty free que atuam no mercado nacional são aprovadas com este selo em seus processos de fabricação sem uso de cobaias após uma análise minuciosa;
  • Choose Cruelty Free: Selo da indústria australiana que certifica as indústrias do país– que estão presentes no mundo todo – que não usam animais para testar seus produtos.

Como foi o processo de certificação da Risqué pelo selo Leaping Bunny?

O mercado de cosméticos no Brasil é grande e tem muito potencial de desenvolvimento de opções de produtos cruelty free. Por isso, as empresas desse setor estão diretamente relacionadas a esta questão, uma vez que os produtos precisam passar por testes de reações adversas para oferecer segurança para os consumidores.

Para que a Coty obtivesse o selo Leaping Bunny concedido à Risqué, foi realizada uma análise com a Cruelty Free International de toda a cadeia de fornecedores da marca para garantir que nenhum ingrediente fosse testado em animais. Foram cerca de 134 fornecedores e 110 matérias-primas submetidos a avaliações, explica Henrique Sales, diretor sênior de P&D da Coty Brasil.

Gostou do post? Aproveite para conhecer mais sobre o selo Leaping Bunny concedido à Risqué e leia mais conteúdos como este em nosso blog. 

Confira toda a linha de produtos da marca na Loja Coty e adquira o seu, sem peso na consciência!


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